Do armazém surgiu o bar, uma tasca que se quer de Cante, entre os depósitos forrados de notícias e a barra no chão do balcão para acudir ao pé enquanto se agarra o copo. São boas as noites no bar – entre almofadas e cantigas, vão-se todas as fadigas.
Ao fundo a porta para o Alpendre onde se explana a vista até ao Castelo no alto do monte. O campo dos chocalhos das ovelhas e dos chaparros quedos que convidam a um silêncio pautado de músicas e memórias, logo ali para lá do muro.
Pára-se o sentido num poema escrito na parede e perde-se o olhar na paisagem enquanto o prato não chega – e pode demorar, SF é slow food.